
O Jornalismo Cidadão surgiu nos EUA, década de 80, sob contexto de mudanças político-sociais mundialmente vividas. Além de ser também uma estratégia dos jornais impressos contra a perda de público para as TVs e uma maneira de barrar a influência de políticos no espaço da mídia. Em sua ideologia está a liberdade do público leitor de mandar suas opiniões e confrontar leis, ideias e medidas políticas, sociais e econômicas no país.
Tal confronto aumenta o poder de persuasão dos jornais e diminui o poder de influência dos políticos que são obrigados a atentar para medidas e reformas de melhorias na sociedade, uma vez que, o leitor do jornal "Fulano" enviou uma denúncia de descaso público. Então, essa notícia foi ao ar, ou foi públicado nas primeiras páginas do diário, e as milhares de cópias vendidas com a denúncia foram para a casa de milhares de eleitores daquele político responsável pelo descaso.

Mas não era só por causa do golpe que esse novo jornalismo cresceu e ganhou espaço na sociedade brasileira. Já era uma tendência social os Direitos Humanos e valorização do cidadão. A mídia, então, percebeu que uma boa forma de ter respeito e credibilidade seria mostrar o seu respeito ao cidadão e seu comprometimento com o público brasileiro. Por isso, a Tv e o Rádio aderiram programas de denúncias e investigação, além de quadros como do telefone, e-mail e carta do telespectador reivindicando e expondo sua opinião. Afinal, o público é o responsável pelo sucesso e visibilidade de um programa e/ou emissora e isso o Jornalismo Cidadão viu no momento certo.
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