Histórias emocionantes




Mesmo com alguns pontos negativos, como os carões que levamos de pessoas mal educadas, existem pontos relevantemente positivos como vivenciar e acompanhar ou até mesmo conhecer histórias de vida emocionantes.

Entrevistei ontem um chef nordestino que mudou quando era garoto para São Paulo. Sua história de vida é emocionante e animadora. Muito pobre, ele lutou na vida. Começou a trabalhar de caixa, ficou desempregado por um tempo, foi anunciante de compra e venda de ouro nas praças até entrar como lavador de louça em um restaurante.

O resto da história dele será publicado na Revista Gourmet Virtual da semana que vem. Mas, o que quero passar para você, caro leitor, é que não tem nada mais satisfatório do que poder descrever histórias emocionantes. Para isso, é necessário um talento singular para transmitir a mensagem. Talento esse que todo o jornalista, quando entra na faculdade descobre que tem e tem mesmo.

É claro que todo mundo que tem a capacidade de contar histórias pode ser jornalista. Mas um bom jornalista é aquele que se destaca na hora de contá-la. Entende? É necessário mais que contar a história, temos que interpretá-la. Senti-la correndo no sangue, pelo corpo, pulsando no coração e brilhando nos olhos. Afinal, todos temos um pouco de poeta, artista e intérprete pois lidamos com a popularidade e nosso instrumento de trabalho são os veículos de aproximação entre os homens.



Crédito da foto: montagem de divulgações